da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no Complexo da Maré, na quarta-feira (5), havia ganhado a liberdade durante a fase mais aguda da pandemia da Covid-19, após um ‘saidão’ de fim de ano antes do Natal de 2020.
A Justiça decidiu que Wagner da Silva Brito, conhecido como Budinha, e outros detentos que ganharam o benefício não precisavam retornar para o presídio para evitar a contaminação de outras pessoas.
Budinha foi preso por tráfico e havia ganhado a progressão de regime para o semiaberto, junto com o direito de visitas periódicas à família em outubro de 2020 e ganhou o direito de passar as festas de fim de ano com a família naquele ano. Ele deveria se apresentar mensalmente à Justiça, mas estava foragido.
das polícias Civil e Militar na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, na Zona Norte da cidade.
Budinha foi preso em um grupo com outros quatro homens dentro de uma fábrica. Eles se passavam por funcionários, mas foram desmascarados pelos policiais. Eles foram autuados em flagrante por associação ao tráfico e porte ilegal de arma de uso restrito.
Com eles, foram apreendidos dois fuzis, três granadas, uma pistola, carregadores, munição, telefones celulares e um colete à prova de balas.
Um dos homens que estavam com Budinha na fábrica era
De acordo com as investigações, Torto é responsável por fornecer drogas e armas à facção que controla o tráfico de drogas na Nova Holanda e no Parque União.
Segundo a polícia do Mato Grosso, Torto tomou o controle de bocas de fumo de bairros de Cuiabá à força, após expulsar e até matar traficantes antigos da região, que não pertenciam a nenhuma facção. Ele possui, pelo menos, quatro mandados de prisão por tráfico de drogas e homicídio.
Pai e filho também estavam no mesmo grupo e foram presos: Ricardo Fiszpan, conhecido como Soldado, e Davyd Fiszpan, conhecido como DVD. De acordo com as investigações, Soldado é um dos traficantes mais antigos da Maré e possui importância na hierarquia do tráfico na região.