Na última quarta-feira (05), a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, viveu momentos de terror após um invadir a escola e matar quatro crianças, além de ferir outras cinco.
Entre os professores que ajudaram a proteger os alunos do massacre da creche, está Alaide, uma docente de 60 anos que, infelizmente, sofreu as consequências de um trauma tão grande.
Além de ter presenciado o ataque, Alaide ainda ajudou a proteger os alunos, o que pode ter agravado o seu estado emocional.
Um dia após o atentado, uma professora passou mal e foi levada às pressas para o hospital, onde foi diagnosticada com um infarto decorrente do estresse pós-traumático muito grande que ela sofreu.
Alaide precisou passar por uma cirurgia para introduzir um cateter em seu coração, mas seu estado de saúde é estável. As informações foram divulgadas por Patricia Kasburg, assessora jurídica da creche, que não divulgou o sobrenome da professora para preservar a sua identidade nesse momento tão difícil.
O caso chocou o Brasil e novamente a discussão sobre a segurança nas escolas e creches. Infelizmente, o atentado deixou um rastro de dor e sofrimento para as famílias das vítimas e também para os profissionais que estiveram presentes naquele dia.
Em respeito às vítimas e suas famílias, o site decidiu não publicar mais em seus sites nem o nome e nem a imagem de autores de crimes dessa natureza. Acredito que essa medida é importante para não dar visibilidade e reconhecimento a pessoas que cometem atos tão cruéis e violentos.
Que essa tragédia sirva para fortalecer a importância da segurança nas escolas e creches, e para que possamos refletir sobre a necessidade de medidas efetivas para prevenir e combater a violência em nosso país.