O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro tentou importar ilegalmente 16,5 milhões de reais em joias com diamantes para o Brasil na mala.
Segundo o jornal, o kit incluía: colar, anel, relógio e brincos com diamantes incrustados. Há também um Certificado de Autenticidade Chopard.
Bento Albuquerque, procurado pelo “Estado de S.
Paulo”, confirmou que os objetos eram destinados a Michelle. Mas na época ele disse que não sabia do que se tratava. Tudo o que ele sabia era que eram presentes para a primeira-dama.
Após a publicação da reportagem, Michelle comentou o assunto nas redes sociais. Escreveu: “Quer dizer que eu tenho tudo isso e não estava sabendo? Meu Deus! Vocês vão longe mesmo hein?! Estou rindo da falta de cabimento dessa imprensa vexatória”.
As joias de Michelle estavam na mala de Marcos André. Quando ele passou pela alfândega, o IRS pediu ao avaliador para colocar a mochila em um raio-X. Depois disso, o fiscal decidiu revistar a mochila. Lá eles encontraram as joias.
A lei exige que sejam pagos impostos para itens acima de R$ 1.000
O inspetor reteve objetos de valor.
Conforme exigido por lei:
Passageiros devem pagar imposto de importação de 50% do valor da mercadoria para entrar no país com mercadorias de valor igual ou superior a R$ 1.000
Se um passageiro omitir algum item (como o caso do conselheiro governamental), terá de pagar uma multa adicional de 25% do valor do item.
Isso significa que Bolsonaro teria que pagar cerca de 12 milhões de reais se quisesse as joias.
Como resultado, as joias permaneceram na repartição de finanças.
Há também uma forma de trazer presentes e entrar no Brasil com isenção de impostos. Basta dizer que para o governo é um presente oficial ao país. Só que neste caso a joia fica com o estado do Brasil, não com Michelle.
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