Em 10 de dezembro de 2015, após seis longos anos, o assassino foi finalmente identificado no caso que chocou a nação, e seu motivo para o crime é muito confuso.
Beatriz Mota, de 7 anos, participava de uma festa da irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, sertão de Pernambuco, quando pediu aos pais para tomar água e não voltou mais.
O suspeito de aplicar cerca de 42 golpes de facas na criança foi identificado nesta terça (11) pela Polícia e confessou ter matado a garota.
Para identificar o criminoso, foi usada no caso a faca que o assassino abandonou no local do homicídio, onde os peritos coletaram o material genético do cabo da arma e desde o assassinato foram feitas sete perícias.
A partir da análise do DNA, foi possível conferir o perfil do homicida. O DNA de Marcelo da Silva de 40 anos estava compatível com o Banco Estadual de Perfis Genéticos.
O assassino confessou que ele cometeu o crime e foi então incriminado, segundo nota emitida pela Secretaria de Defesa Social.
O MPPE corroborou que "adotou providências para garantir a segurança do preso, bem como já requisitou perícias complementares à Polícia Científica", sem entrar em detalhes sobre quais seriam as providências.
A mãe de Beatriz informou em um vídeo publicado na internet que desde a morte da filha, no ano de 2015, o DNA da faca foi conferido com o material genético de 125 suspeitos.
Em dezembro de 2021, os pais de Beatriz saíram a pé de Petrolina até Recife, percorrendo mais de 700 quilômetros como forma de pedir justiça pelo caso, que até então não tinha resposta.
A ação perdurou por 23 dias e teve ajuda dos habitantes das cidades por onde a caminhada passava, assim como de autoridades municipais.
Não sabemos exatamente por que o assassino matou uma menina de 7 anos, mas devemos evitar deixar nossos filhos sozinhos em nossas vidas e ensiná-los a se defender e mantê-los seguros.