Há 26 anos, o Brasil chorou a perda dos Mamonas Assassinas. Um acidente de aviãoem 2 de março de 1996 vitimou os integrantes dessa banda fenômeno. As vozes se calaram, mas as canções cheias de humor de Dinho, Sérgio Reoli, Samuel Reoli, Bento Hinoto e Júlio Rasec permanecem vivas. Tanto que se passaram mais de duas décadas e o país ainda lembra com carinho desses artistas que marcaram gerações.
Não à toa, os Mamonas Assassinas foram parar na lista dos assuntos mais comentados da internet nesta Quarta-Feira de Cinzas. Muitos fãs prestaram homenagens nas redes.
A tragédia em 1996
A banda voltava de uma apresentação em Brasília para passar a noite com as famílias, antes de partir para uma turnê em Portugal. O jatinho alugado se chocou contra a Serra da Cantareira, em São Paulo, matando também a tripulação.
Sucessos da banda
Ainda na década de 1990, os 'Mamonas Assassinas' ganharam o público com um rock cheio de letras cômicas, enquanto faziam referências a diferentes estilos musicais.
Alguns hits, por exemplo, permanecem até hoje entre algumas das canções mais ouvidas do Brasil, sendo repassadas de geração para geração.
'Robcop gay', uma das definidas como mais problemáticas do grupo atualmente, apontada por partes da letra que podem ser consideradas homofóbicas, ainda continua como uma das mais lembradas.
Hoje em dia, em alguns casos, é citada por grupos LGBTQIA+ como preconceituosa.
A faixa, inclusive, foi gravada antes mesmo que eles assinassem com a gravadora e fez sucesso até na Argentina.
Mas é 'Pelados em Santos' que pode ser definida como um ícone dos 'Mamonas Assassinas'. A Brasília amarela ainda virou alvo de diversas regravações, sendo cantada pelo Titãs em um álbum especial lançado em 1999.
Valéria Zopello, ex-namorada de Dinho, presta homenagem
A ex-namorada de Dinho, Valéria Zopello, utilizou o Instagram na manhã desta quarta (2) pare relembrar o acidente e prestar homenagem ao cantor.
"Vinte seis anos de saudades. Amor eterno. Luz e amor", escreveu, mostrando fotos antigas ao lado dele.
Atualmente, Valéria segue afastada dos holofotes e se dedica à fotografia.